Atualmente, é praticamente impossível falar em tecnologia, sem trabalhar ações que respeitem a Agenda ESG. Assim, ESG e tecnologia caminham lado a lado. Esta harmonia entre os dois mecanismos pode ser observada nas realizações das empresas mineradoras. Na última década, a Vale investiu na Amazônia mais de R$ 1 bilhão em ações de proteção, pesquisa, desenvolvimento territorial e incentivo à cultura.
Fomentou ações de restauração, pesquisa científica e desenvolvimento local que visam apoiar o território, as pessoas e o impulsionamento da bioeconomia. Um dos eixos mais importantes é o Fundo Vale, que em mais de uma década já apoiou 236 negócios com impactos sociais ambientais positivos, beneficiando 18,5 mil produtores rurais e extrativistas, a maioria no bioma.
Há mais de uma década, a Vale mantém em Belém (PA) o Instituto Tecnológico Vale – Desenvolvimento Sustentável (ITV-DS), um centro de pesquisa multidisciplinar que tem como foco o estudo da biodiversidade da Amazônia e os impactos humanos sobre a região.
O ITV-DS ampliou o conhecimento sobre a região de canga, onde estão as reservas de minério de ferro, elevando a lista de espécies identificadas de 200 para 1.100, quase o mesmo número de todo o Reino Unido, o que possibilita um trabalho preciso e responsável de proteção da região. Para ajudar na identificação de espécies, o ITV-DS trabalha com o sequenciamento de DNA, que agrega aos métodos tradicionais a possibilidade de análise de alto rendimento e geração de conhecimento profundo sobre espécies individuais. O ITV-DS já mapeou 12 mil referências genéticas de biodiversidade do bioma amazônico, além de sequenciar 50 genomas de plantas e animais.
A empresa entende que a conciliação entre conservação responsável e produção só é possível por conta de investimentos massivos em tecnologia. E a Vale aponta mais um exemplo: o Complexo Carajás Serra Sul – S11D, mina que adota sistema composto por escavadeiras elétricas, correias transportadoras e britadores móveis, o que reduz em cerca de 60% o consumo de diesel. Todo o minério extraído do S11D é processado em uma usina fora da Floresta Nacional de Carajás, o que reduz o impacto sobre todo o seu aglomerado. A alteração no layout do projeto evitou a supressão de mais de 1.000 hectares de florestas.
Além disso, o minério é beneficiado com umidade natural, que dispensa o uso de barragens, o que diminui o consumo de água em 93%, montante equivalente ao abastecimento de uma cidade de 400 mil habitantes. Neste processo desenvolvido pela Vale, mais de 85% da água captada pela mina é reutilizada.