Header Ad

Categories

Most Popular

Técnica usando tintas produzidas a partir dos resíduos de mineração será tema de oficina de pintura

A artista plástica Ana Elisa Murta tem presença confirmada na   EXPOSIBRAM – Mineração do Brasil | Expo & Congresso – edição 2024, tradicional evento do setor, marcado para acontecer entre os dias 9 e 12 de setembro, no EXPOMINAS BH, em Belo Horizonte. Convidada para expor sua arte no estande do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Ana Elisa apresentará as tintas minerais ecológicas atóxicas, produzidas a partir dos resíduos de mineração, como mica, quartzo e hematita, geralmente descartados como estéreis.

Outra atividade desenvolvida pela artista será a oficina livre de pintura no estande do IBRAM. Utilizando as tintas minerais ecológicas, os participantes poderão produzir o próprio quadro em MDF. Com isso, será possível observar as características da tinta e como elas podem ser aplicadas em diversas superfícies. A ideia também é mostrar que o rejeito mineral tem alto valor agregado e pode deixar de ser um passivo para se tornar um valioso ativo para as empresas do setor.

Inspirada pelos princípios dos “5R’s” da sustentabilidade – Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar – Ana Elisa cria obras que vão além da estética, trazendo uma profunda reflexão sobre as ações do ser humano e seu impacto ambiental. Ela utiliza sua arte para questionar e transformar, convidando o público a pensar em mais um conceito: o ressignificar. Assim, a artista apresentará no evento um painel de 2,75 metros de altura pintado com as tintas ecológicas.

SOBRE A TÉCNICA

A história de Ana Elisa com as tintas minerais ecológicas nasceu de uma alergia às tintas convencionais. Sem poder usar os materiais para realizar seu trabalho, a artista viu nos rejeitos da mineração uma fonte para suas obras. Após anos de estudos e desenvolvimento de técnicas, a artista chegou a um produto que pode ser usado tanto com arte em quadros como na construção civil com ótima aplicação em diversos tipos de superfície como paredes e muros, por exemplo.

Com um olhar para a questão ambiental, essa técnica tem ajudado a ressignificar o papel da mineração. Por isso, o convite do IBRAM para expor sua arte no estande da instituição. “Acredito na força da arte como agente transformador da sociedade. Ao usar os rejeitos na fabricação das tintas minerais ecológicas vi que é possível promover o desenvolvimento artístico de forma equilibrada, sustentável, e por que não, economicamente rentável para toda a cadeia produtiva,” conta Ana Elisa.