Os desafios da transição energética estão no centro da nova política e deverão exigir uma participação cada vez mais ativa da indústria da mineração.
A divulgação do texto da Nova Indústria Brasil (NIB), em reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), realizada em 22 de janeiro, para o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), marca um momento importante no esforço de reverter a marcha da desindustrialização do País e aponta na direção de uma indústria mais inovadora e digital, verde, exportadora e produtiva. Estes são os eixos do Plano Mais Produção, iniciativa detalhada no mesmo evento e que, a partir da mobilização de recursos previsíveis para os próximos anos, constitui o verdadeiro ‘plano-safra’ da indústria.
Com assento no CNDI, ali representado por seu diretor-presidente, Raul Jungmann, o IBRAM entende a Nova Indústria Brasil como “uma política industrial moderna, orientada por seis missões de amplo alcance que buscam atender às expectativas de integração produtiva e bem-estar das pessoas e, para isso, irá mobilizar atores públicos e privados e recursos financeiros da ordem de R$ 300 bilhões nos próximos quatro anos. O fortalecimento da indústria brasileira é chave para o desenvolvimento sustentável do Brasil sob os pontos de vista social, econômico e ambiental”.
Os desafios da transição energética, comenta o IBRAM em nota oficial, “estão no centro da nova política e deverão exigir uma participação cada vez mais ativa da indústria da mineração. Ela desempenhará papel decisivo na maior oferta de minérios considerados críticos para o desenvolvimento de novos equipamentos e tecnologias necessários para suprir a demanda por energia renovável em todo o planeta”.