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Mining Hub: espaço de convergência gerando valor ao setor

Em pouco mais de 50 meses de vida, 14 ciclos de inovação foram implementados, sendo que 12 estão concluídos. Esse é um balanço básico do Mining Hub, o Hub da mineração, criado em 2019, por oito empresas, que hoje congrega 22 mineradoras e 16 fornecedores associados, tem 17 startups contratadas, e conta com diversos apoiadores, entre eles o IBRAM.

O diretor do Mining Hub, Leandro Rossi, ao apresentar os resultados, garante que o Mining Hub está gerando valor para o setor, cumprindo seu papel de espaço de convergência da mineração brasileira na busca de soluções inovadoras para suas dificuldades.

“Temos criado uma cultura de inovação em um setor conservador, conduzindo as empresas participantes a um processo de maturidade da inovação. Os cinco programas de trabalho definidos pelo Mining Hub (vide box) contribuem para isso, acolhendo as necessidades das mineradoras segundo sua complexidade”, detalha Rossi.

As realizações até o momento estão levando à criação de um novo programa, o M-Scale, que responderá pela escalada das soluções. “Depois de 1.622 inscrições realizadas, 126 provas de conceito (POC) apresentadas, 26 contratos Pós POC, além de mais de 750 conexões reais de negócios, através de eventos, contratos firmados, parcerias e benchmarks, estimulando a inovação e promovendo oportunidades entre os seus associados, é o momento de avançarmos para mais essa etapa, preparando a colocação no mercado das soluções desenvolvidas”.

Outra função do Mining Hub destacada por Rossi é pensar o futuro, mas “não um futuro simples, estamos falando aqui de futurismo, do Mining Hub funcionar como um oráculo, gerando debates e pensando o futuro do mundo como um todo e definindo as ações passíveis de acelerar ou atender o futuro”.

Como espaço voltado à inovação aberta e, portanto, colaborativa, o Mining Hub, por meio dos seus programas de trabalho, gera conteúdo de qualidade e, para organizar, gerir e disponibilizar esses materiais, criou o M-Academy, espaço que também agrega trabalhos e estudos das próprias empresas. Assim, mais um objetivo é atingido, pois, como define Rossi, “inovação tem de gerar resultado, tem de ser estratégica”.

Além dos números e dos cases gerados, o Mining Hub fez por merecer alguns títulos, que também confirmam sua capacidade inovadora e de expansão da cultura de inovação: primeiro hub do mundo em mineração, maior hub de inovação aberta do mundo e um dos poucos hubs que atingem os cinco anos de vida completamente atuante e com 15 ciclos de aceleração. “Este é o diferencial”, comemora Rossi.