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Gestão da demanda energética por microgrids equilibra consumo e geração

A Schneider Electric foi reconhecida pela Guidehouse Insight como líder em tecnologia de microgrids, que permite o avanço do ecossistema interativo da rede em direção à descarbonização e à sustentabilidade, no relatório “Schneider Electric leads the charge on the democratization of energy”.

As microgrids estão transformando radicalmente a maneira pela qual os clientes obtêm e utilizam energia, proporcionando benefícios significativos tanto para os usuários quanto para o meio ambiente.

“A Schneider Electric oferece um conjunto completo de hardware, software e serviços para gestão de energia e automação de infraestruturas, possibilitando operações sustentáveis, confiáveis e eficientes”, afirma Ben Hext, analista da Verdantix. “Acreditamos que a empresa está bem posicionada para fornecer uma oferta de microgrids que atenda a diferentes necessidades, incluindo resiliência, energia renovável no local e economia de energia.”

“São sistemas integrados de energia que gerenciam diferentes recursos energéticos distribuídos localizados nas instalações do cliente – como geradores, cogeração, sistemas fotovoltaicos ou de outras fontes de energia renovável, sistemas de armazenamento de energia, a rede e a carga – para reduzir a exposição aos preços de energia e melhorar a capacidade energética de forma a suportar falhas ou restrições de potência da rede e a necessidade de descarbonização”, explica Julio Martins, Head Digital Grid LATAM da Schneider Electric.

Além disso, podem otimizar o uso de energia, reduzir custos e minimizar as emissões de carbono. A implementação de microgrids tem se mostrado especialmente impactante na transição energética, promovendo eficiência energética, uso de fontes não convencionais de energia, integração com a mobilidade elétrica e ações-chave para a descarbonização.

Alguns dados notáveis sobre o impacto das microrredes são:

1) Maior resiliência a falhas na rede: o sistema EcoStruxure Microgrid Advisor, da Schneider Electric, utiliza dados preditivos para equilibrar o consumo e a geração de eletricidade para um uso mais resiliente. A plataforma pode coletar histórico de dados, temperatura, custos de mercado de energia e operações planejadas para otimizar os fluxos de energia em caso de falhas na rede. Os benefícios incluem a redução de perdas de produção associadas a eventos de corte de energia.

Outro exemplo: as microgrids garantem fornecimento elétrico contínuo durante apagões causados por desastres naturais. Em comunidades propensas a eventos climáticos extremos, como inundações ou tempestades, elas têm se mostrado uma solução crucial para a eletricidade e a manutenção das operações de emergência;

2) Geração e armazenamento in loco de energia renovável para metas corporativas de descarbonização: a adoção de microgrids contribuiu significativamente para a redução das emissões de carbono ao ao colocar geração de energia, armazenamento in loco e economia de energia como estratégias de mitigação de emissões. Em média, pode-se alcançar uma economia de energia de 20% a 40% em edifícios com a implementação de sistemas solares, assim como redução de energia a partir de cargas gerenciáveis não essenciais, o que ajuda a mitigar as mudanças climáticas e a serem mais eficientes energeticamente. E diminuir penalizações com a melhoria do fator de potência ao desenvolver soluções de armazenamento de bateria para compensação de potência reativa;

3) Consumo de energia flexível para reduzir os custos de energia: as empresas podem reduzir sua exposição à flutuação dos custos de energia por meio de geração e armazenamento in loco. A instalação de microgrids permite gerenciar automaticamente esses recursos energéticos com base na demanda e no preço da energia.

Muitos negócios estão buscando metas de zero emissão ou neutras para estarem alinhados aos objetivos governamentais, como o Acordo de Paris. As microgrids viabilizam que os usuários se tornem prosumers ativos – que gerem e consumam a própria energia. Isso não apenas reduz a dependência de fontes externas, como também propicia operações adaptáveis ao mercado e a sistemas confiáveis em qualquer condição da rede.

“O desenvolvimento desse tipo de projeto é um exemplo claro de como a digitalização e a automação são a chave para a sustentabilidade dos negócios”, conclui Julio Martins, Head Digital Grid LATAM da Schneider Electric.