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AngloGold Ashanti divulga alta na produção de ouro e crescimento expressivo no fluxo de caixa livre no segundo trimestre

Única empresa instalada no Brasil que integra todas as etapas de produção de ouro, da pesquisa mineral, lavra e beneficiamento até a fundição e refino do ouro em barras, a AngloGold Ashanti produziu, em todas as suas operações no mundo, 804 mil onças de ouro no segundo trimestre de 2025, um aumento de 21% em relação às 663 mil onças registradas no mesmo período do ano anterior. Os resultados foram divulgados, em Londres, na Inglaterra, em 1 de agosto. Já a AngloGold Ashanti Latam, divisão latino-americana da companhia com operações no Brasil e na Argentina, produziu 131 mil onças de ouro no segundo trimestre de 2025, das quais 84 mil foram provenientes do Brasil. 

No segundo trimestre de 2025, o fluxo de caixa livre das operações globais da produtora de ouro cresceu 149%, alcançando US$ 535 milhões, em comparação com os US$ 215 milhões registrados no mesmo período de 2024.   

O Ebitda ajustado, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, cresceu 111% em relação ao segundo trimestre de 2024, alcançando US$ 1,443 bilhão no mesmo período de 2025, ante US$ 684 milhões. O resultado foi impulsionado pelo aumento na produção, pela gestão eficiente de custos e pelo maior preço médio do ouro recebido por onça. 

Segundo o CEO global da AngloGold Ashanti, Alberto Calderon, este é mais um resultado forte que demonstra novamente o foco no controle de custos e o impulso positivo que estamos construindo em toda a empresa. “Estamos colhendo os benefícios do crescimento consistente da produção e do fluxo de caixa, apoiados por uma alocação disciplinada de capital”, revela Calderón. 

Posição brasileira

Uma das maiores produtoras de ouro do mundo em atuação no Brasil, a AngloGold Ashanti produziu 84 mil onças no país nos meses de abril, maio e junho. Foram produzidas 68 mil onças nas Operações Cuiabá, localizadas em Sabará (MG) e Caeté (MG); e 16 mil onças nas Operações Serra Grande, em Crixás (GO). Já nas Operações Cerro Vanguardia, na Província de Santa Cruz, na Argentina, foram produzidas 47 mil onças.   

Luis Lima, atual presidente da empresa para Brasil e Argentina, (ressalta que os resultados recentes refletem um modelo operacional alinhado às práticas de responsabilidade ambiental e sustentabilidade. “Estamos avançando de forma consistente no processo de descaracterização das barragens e, até o fim do ano, várias estruturas terão o processo concluído. A descaracterização da barragem Serra Grande, por exemplo, já foi finalizada”, celebra o presidente. Desde 2022, a empresa deixou de utilizar o método de disposição de rejeitos em polpa, adotando 100% a tecnologia de rejeito a seco em todas as unidades no Brasil.   

Merece destaque que Lima – que desde 2019 atuava como vice-presidente das Operações Cuiabá, em Minas Gerais, principal ativo da AngloGold Ashanti na região e maior mina subterrânea de ouro do Brasil foi empossado como presidente da AngloGold Ashanti na América Latina em maio de 2025, em substituição a Marcelo Pereira, que ocupava a presidência da AngloGold Ashanti Latam desde julho de 2023, que foi promovido ao cargo de Chief Operating Officer (COO) da companhia e passa agora a liderar todas as operações globais da AngloGold Ashanti, com presença em 10 países e 11 operações distribuídas pelas Américas, África e Austrália. 

Resultados do primeiro semestre de 2025 
A AngloGold Ashanti produziu 1,524 milhão de onças de ouro em suas operações globais no primeiro semestre de 2025. No Brasil, a produção entre janeiro e junho totalizou 152 mil onças. Já a divisão latino-americana da companhia, que inclui as operações no Brasil e na Argentina, somou 246 mil onças no período. 

No segundo trimestre de 2025, a AngloGold Ashanti avançou em importantes frentes sociais e operacionais, como a chegada à Mina Cuiabá da primeira sonda de circulação reversa (RC) modelo DU431. A chegada do equipamento representa um marco inédito para a companhia. Pela primeira vez, uma sonda RC será utilizada em operações subterrâneas na América do Sul, consolidando a AngloGold Ashanti como pioneira no uso dessa tecnologia na região. O equipamento aprimora a precisão das sondagens geológicas e tem capacidade de dobrar a produtividade, quando comparado aos modelos usados atualmente. 

No mesmo período, a busca por segurança na mineração ganha um novo aliado. A AngloGold Ashanti inaugurou no segundo trimestre a sala Segurança 4.0, um espaço 100% dedicado a treinamentos com tecnologia de realidade virtual 3D. A Mina Cuiabá foi a escolhida para receber a primeira sala deste projeto global da empresa. Os treinamentos de realidade virtual permitem que os empregados que trabalham em atividades críticas interajam com o ambiente e tomem decisões sobre os procedimentos de segurança, simulando as situações de risco que eles enfrentam no dia a dia, com ênfase na aplicação de controles, checklists e procedimentos essenciais para a execução segura de processos.